sábado, 26 de fevereiro de 2011

Vila Helena contra a dengue, faça parte você também.

Nossa região esta sofrendo, mas vamos lutar por ela, estou junto com a força tarefa composta pela zoonoses, Ecoeso, secretarias da prefeitura, imprensa e voluntários de nossa região.

Você também faz parte desta luta, vamos acabar com os criadouros, vamos nos prevenir.

Povo unido, região forte, por uma Sorocaba Melhor.

Vereador Emílio Ruby


O que é Dengue?
1 – A Dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2 – Quanto tempo após a picada a doença costuma se manifestar?
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de três a quinze dias, sendo em média de cinco a seis dias.
3 – Quais são os sintomas da Dengue?
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum na gengiva.
4 – O que devo fazer se apresentar algum desses sintomas?
Buscar o serviço de saúde mais próximo.
5 – Como é feito o tratamento da Dengue?
Não há tratamento específico para o paciente com Dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e beba bastante líquido. Já os pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando o vômito ameaçar causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. Alguns dos sintomas da Dengue só podem ser diagnosticados por um médico.
6 – A pessoa que contrai o vírus da Dengue pode morrer?
Sim. A Dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo, a pessoa não corre risco de morte.
7 – Quais os cuidados para não pegar Dengue?
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos nesse local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo o que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.
8 – O que devo fazer para evitar o mosquito da Dengue?
Para evitar o mosquito da Dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. Use mosquiteiros e principalmente telas nas janelas. Use roupas que cubram a maior parte do corpo. Confira neste site as dicas de prevenção.
9 – Depois de termos tido Dengue, podemos contrair a doença novamente?
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da Dengue.
10 – Posso pegar Dengue de uma pessoa doente?
Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.
11 – Quantos tipos de vírus da Dengue existem?
São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo que no Brasil não existe ainda circulação do tipo 4.
12 – Existe vacina contra a Dengue?
Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme nesse propósito. Estimativas indicam que poderemos ter um imunizante contra a Dengue nos próximos anos. A vacina contra a Dengue é mais complexa que as demais. A Dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.
13 – Por que essa doença ocorre no Brasil?
É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliadas a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.
14 – Onde o Aedes aegypti gosta de ficar?
Aedes aegypti é um mosquito caseiro. Prefere ficar em áreas fechadas e atacar na região das pernas, embaixo das mesas, próximo ao chão.
15 – Posso usar inseticidas diariamente contra o Aedes?
Pode. A maioria dos aerossóis domésticos possui piretróide que, segundo alguns especialistas, é uma substância menos tóxica para as pessoas. De qualquer maneira, os inseticidas não devem ser borrifados diretamente em pessoas, animais ou plantas.
16 – Posso usar repelentes corporais?
Pode, mas com cautela. Existem apresentações em creme, loção ou aerossol. Aqueles que contêm DEET formam uma camada protetora sobre a pele. Alguns repelentes têm MGK e PVO, que são substâncias que potencializam os efeitos dos repelentes. Devem ser usados com moderação. Não é recomendado para crianças com menos de seis anos. Repelentes corporais podem causar reações alérgicas na pele. Em crianças, usar apenas os repelentes indicados para elas.
17 – O Aedes também se desenvolve em piscinas?
Só em água de piscinas abandonadas. Se a água for tratada, com pH adequado e clorada, não há qualquer risco de desenvolvimento de larvas do Aedes. É recomendável limpar as bordas das piscinas periodicamente, pois podem servir como depósito para ovos do mosquito.
18 – Os aquários também são criadouros do Aedes?
Não. As larvas dos mosquitos são o prato preferido dos peixes.
19 – Colocar pó de café nos pratinhos de plantas impede o desenvolvimento das larvas do mosquito?
Não existe comprovação da ação larvicida da borra de café.
20 – Água sanitária e fumo de rolo têm ação sobre os focos?
Não existe comprovação da eficácia. É prudente não confiar.
21 – E quanto ao uso de velas?
Defensores do uso de velas de andiroba e citronela para afastar os mosquitos recomendam que o mesmo seja feito em ambientes fechados. Não há comprovação científica da eficácia das velas. É melhor ser prudente.
22 – O ar condicionado ajuda a afastar o mosquito?
Sim, pois o Aedes não gosta de frio.
23 – É verdade que o complexo B afasta o mosquito?
O complexo B realmente altera a composição do suor do corpo humano e, segundo o relato de alguns pesquisadores, sua eliminação pela pele tem ação repelente. No entanto, há controvérsias entre os médicos quanto a esta ação.
24 – A Dengue é mais comum na região serrana ou no litoral?
No litoral, embora o mosquito esteja apresentando um alto grau de adaptação a ambientes e condições que anteriormente repelia.
25 – Plantas aquáticas podem funcionar como criadouros da dengue? 
Sim e, por isso, não é recomendável o seu cultivo, pois qualquer sinal de água parada pode significar foco de Aedes aegypti. Caso, ainda assim, se opte por este tipo de planta, trocar a água dos vasos e os lavar com escova, água e sabão uma vez por semana. 
26 -Vasos sanitários pouco utilizados podem promover a proliferação do mosquito? O que fazer?
Vasos sanitários podem ser potenciais criadouros do mosquito. Utilize um escovão e produtos de limpeza, certificando-se de que possíveis ovos sejam removidos das paredes do vaso. Realize esta limpeza semanalmente, deixando sua tampa sempre fechada. Em banheiros pouco usados, dê descarga uma vez por semana, para não deixar por muito tempo água parada. Use água sanitária com freqüência em qualquer grande reserva de água sem consumo humano.
27 – O Fumacê é uma estratégia eficaz para a eliminação do Aedes aegypti? Por que seu uso é tão polêmico?
Na verdade, essa é uma estratégia usada para minimizar o impacto da transmissão e não para eliminar o mosquito. Sua eficácia varia muito, pois depende das condições ambientais nas quais o método está sendo utilizado. Então, por exemplo, em locais em que se verificam casas com muros altos ou onde a população não abre as portas, sua eficácia será limitada.
Um dos motivos do uso restrito do “fumacê” é, justamente, por não ter garantia sobre sua eficácia, além de reunir inseticidas químicos que são projetados no meio-ambiente sem que se tenha o controle do seu impacto sobre outras espécies, podendo provocar desequilíbrios a fauna e a flora. O produto atinge o mosquito adulto apenas se estiver voando, o que pressupõe que terá contato com as partículas de inseticida, que provocarão a sua morte. Isso, na prática, representa uma parcela muito pequena da população de mosquitos circulando. Ressaltamos que o ideal é o controle das formas larvárias, ou seja, o controle dos criadouros ao longo do ano. 
Hoje, a aplicação do “Fumacê” está sendo realizada de forma indiscriminada por alguns municípios e empresas contratadas por grandes condomínios, quando a recomendação do Ministério da Saúde é de que o uso deve ser restrito a períodos de transmissão do vírus da dengue, nas áreas indicadas pela equipe técnica das secretárias estadual e municipais de saúde. Essa recomendação se deve ao fato de que o uso indiscriminado de inseticidas pode produzir gerações de insetos resistentes, que não serão afetados quando o uso for realmente recomendado e necessário.
28 – Onde aconteceram os primeiros sinais da dengue?
Aedes aegypti que hoje atinge mais de cem países apareceu, pela primeira vez, na África. De lá para cá, visitou uns tantos continentes até abraçar o planeta e funcionar como uma espécie de ameaça à saúde pública mundial.
Já no século XVI, quando o mosquito aportava o continente americano, junto aos navios negreiros em plena colonização, ainda não se cogitava falar em dengue. O vírus, proveniente da Ásia, só chegaria muito tempo depois.
Os primeiros surtos de dengue foram reportados no final do século XVIII, mais especificamente entre os anos de 1779 e 1780, em Java (sudoeste asiático), na Filadélfia (Estados Unidos) e no Cairo e Alexandria (Egito). No século seguinte, para a desgraça do Caribe e do sul dos Estados Unidos, quatro grandes epidemias devastaram suas populações, que desconheciam os motivos da moléstia.
29 – O acúmulo de lixo tem relação com a dengue?
O montante de lixo retorna a você e a sua família sob a forma de doenças como a dengue, um dos maiores problemas de saúde pública mundial. Um dos focos mais freqüentes de reprodução do “Aedes aegypti”, mosquito transmissor da dengue, é aquele provocado pelo acúmulo de lixo, o que se aplica tanto para resíduos mal acondicionados, jogados em terrenos baldios ou para os não recolhidos. Esse lixo tem a possibilidade de acumular água e, se não for tratado convenientemente ou recolhido, permanecerá no meio ambiente por bastante tempo, tempo suficiente, inclusive, para funcionar como criadouro para todo o ciclo de reprodução do mosquito.
30 – É só o Aedes aegypti o mosquito transmissor da dengue?
A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam tanto durante o dia como à noite. Os transmissores, principalmente o “Aedes aegypti”, se reproduzem dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.). O Aedes albopictus não se caracteriza com transmissor da dengue aqui no Brasil, até então.
31 – Só á fêmea do mosquito é responsável pela transmissão?
Sim. A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre nesta fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. O mosquito transmitirá o vírus em todas as picadas que realizar a partir dali. 
32 – Que ambiente favorece a proliferação do vetor?
Aedes aegypti se caracteriza por ser um inseto de comportamento estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em reservatórios de água nas matas. As fêmeas e os machos do mosquito costumam se alojar no interior das casas. A temperatura mais favorável para o desenvolvimento da larva é entre 25 a 30ºC. Abaixo e acima destas temperaturas o Aedes diminui sua atividade. Acima de 42ºC e abaixo de 5ºC ele morre. A alta da temperatura e da umidade relativa são condições favoráveis para o desenvolvimento do mosquito e, principalmente, para manter os ovos viáveis mesmo fora d’água. 
33 – Quanto tempo vive a fêmea do mosquito e qual o seu potencial de procriação?
Em média, cada Aedes aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Ela é capaz de realizar inúmeras posturas no decorrer de sua vida, já que copula com o macho uma única vez, armazenando os espermatozóides em suas espermatecas (reservatórios presentes dentro do aparelho reprodutor). Uma vez com o vírus da dengue, a fêmea torna-se vetor permanente da doença e calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 e 40% de chances de suas crias já nascerem também infectadas.
34 – Por que com a chegada das chuvas, aumenta a proliferação da dengue?
Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, em recipientes tais como latas e garrafas, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazenar água. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito. Além disso, com a chegada das chuvas tem-se o aumento da umidade relativa do ar, condição climática que potencializa o desenvolvimento da larva.
35 – Chuvas fracas e contínuas ou tempestades? Qual das condições climáticas favorece o desenvolvimento do mosquito?
A fêmea do mosquito não deposita seus ovos diretamente na água, mas na parede do vasilhame, alguns milímetros acima da água. Sendo assim, se não chove, conseqüentemente, o menor reabastecimento dos recipientes onde a fêmea deixou seus ovos não permite que a água suba a uma altura suficiente para nutri-los. Já se é muito alta a concentração de chuva, os criadouros do mosquito são destruídos pela força da água. Portanto, são as chuvas intermitentes e a produção de água parada as condições ideais para a proliferação da dengue.
36 – Qual o impacto do aquecimento global para a proliferação da dengue?
As mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global podem impactar a saúde da população. Com a elevação da temperatura, estados que ainda não têm problemas com a dengue passam a reunir as condições climáticas propícias ao desenvolvimento do mosquito, gerando mais casos da doença.
37 – Como combater a dengue?
O melhor meio de evitar a doença é controlar a presença do mosquito transmissor, o que se faz, sobretudo, evitando-se água parada em recipientes como vasos de plantas, pneus velhos, caixas d’água, garrafas, entre outros. O cuidado deve se estender, inclusive, a locais aparentemente improváveis, como muros de casas que guardam em suas reentrâncias qualquer umidade. A prevenção deve ser realizada durante todo o ano e não apenas no verão, quando as condições climáticas são mais favoráveis à proliferação do mosquito.
Espera-se que toda a população ajude nesse trabalho. A mobilização social é a mais poderosa estratégia contra a doença. Os serviços de Vigilância em Saúde também fazem a sua parte, visitando as casas, verificando possíveis focos do inseto e ensinando às pessoas a importância dessas medidas.
38 – Quanto tempo o ovo resiste até eclodir?
Os ovos sobrevivem a condições adversas por mais de um ano, com grande resistência à dissecação, para eclodir somente nas primeiras chuvas do verão seguinte. 
39 – As larvas do mosquito se desenvolvem apenas em água limpa?
Não. Tanto limpa quanto contaminada, a água possui os nutrientes necessários para o desenvolvimento do ciclo biológico do Aedes aegypti.
40 – O que fazer em suspeita de dengue?
Ao ser observado o primeiro sintoma de dengue, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. O diagnóstico é feito por exame de sangue. É importante que se confirme que foi realmente um caso de dengue para o imediato tratamento. 

41 – Em que consiste o tratamento da dengue?
Só depois de configurado o quadro clínico por um médico, alguns cuidados devem ser tomados, como: manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico para aliviar as dores e a febre. A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sangüínea.
Se o paciente apresenta um sangramento grave, ele deve receber tratamento específico em um hospital. Não se deve usar ácido acetilsalicílico (presente em medicamentos como a “Aspirina”) para diminuir a febre ou a dor em pacientes com suspeita de dengue. O ácido acetilsalicílico age sobre as plaquetas, diminuindo a capacidade do corpo de formar coágulos. Por isso, ele deve ser evitado na suspeita de dengue. O Ministério da Saúde recomenda o uso de “acetaminofen” para o controle da febre e da dor na suspeita de dengue, nunca ultrapassando o limite de 3 g por dia.





fonte:http://www.opiniaodeipiau.com.br/2009/02/09/descubra-mais-sobre-a-dengue/

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Vereador Emílio Ruby foi eleito presidente da Comissão de Cidadania da Câmara Municipal de Sorocaba

Vereador Emílio Ruby foi eleito presidente da Comissão de Cidadania da Câmara Municipal de Sorocaba

"Sempre lutei pelos direitos do povo, portanto aceito mais esta grande responsabilidade para poder defender aqueles que mais precisam do poder público, a maioria de nossa população".